terça-feira, 28 de agosto de 2012

Estudo da Amadeus mapeia os principais problemas dos aeroportos e oferece soluções


Com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, as discussões e atividades relacionadas ao transporte aéreo nacional ganham destaque. É o caso da recente concessão de aeroportos à iniciativa privada, além das metas de qualidade estipuladas pelo governo para os serviços prestados aos viajantes nos aeroportos das cidades-sede dos jogos.


Com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, as discussões e atividades relacionadas ao transporte aéreo nacional ganham destaque. É o caso da recente concessão de aeroportos à iniciativa privada, além das metas de qualidade estipuladas pelo governo para os serviços prestados aos viajantes nos aeroportos das cidades-sede dos jogos.
Para Gustavo Murad, diretor regional de TI para Airlines da América Latina da Amadeus, a privatização de três aeroportos brasileiros – Guarulhos e Viracopos (SP) e o Aeroporto Internacional de Brasília (DF) – significa um divisor de águas na história da indústria do turismo no país. “Além das mudanças em termos operacionais, este movimento abre portas para o desenvolvimento do setor de tecnologia relacionado ao turismo. A expectativa é que possamos perceber uma melhoria na gestão e na qualidade dos serviços”, afirma.
Confira a seguir as principais conclusões sobre os problemas e soluções para os aeroportos mundiais, conforme o estudo “Por Dentro do Aeroporto do Futuro” (Navigating the Airport of Tomorrow, em inglês). O levantamento, desenvolvido pela Amadeus em parceria com a Travel Tech Consulting, ouviu quase 3 mil viajantes de todas as regiões do globo – sendo 10% brasileiros.

Maiores problemas dos aeroportos em todo o mundo

De acordo com o estudo, as principais queixas dos viajantes estão ligadas à falta de capacidade de operação. Entre os viajantes pesquisados, 18,4% sofreram com atrasos ou cancelamentos de voos, 15,7% reclamaram do tempo de espera no check-in e 34,4% tiveram problemas com seus pertences – como longa espera no despacho e resgate das malas ou extravio das mesmas.
Em relação aos aeroportos brasileiros, segundo Murad, os problemas ligados à prestação de serviço estão intimamente ligados à falta de investimento em tecnologia. “É primordial a modernização dos aeroportos. A questão essencial é que precisamos estar aptos a oferecer tecnologia ao setor para atender esta demanda”, afirma.
Para o especialista, os problemas na prestação de serviço são fruto da falta de uma plataforma única de tecnologia a todos os players da cadeia – aeroportos, companhias aéreas e equipes de solo. “A plataforma integrada permitirá o intercâmbio de dados entre todos os sistemas, garantindo processos mais transparentes e melhorando a experiência do viajante”, ressalta.

Principais soluções para os aeroportos mundiais

Conheça abaixo as principais soluções levantadas pelo estudo “Por dentro do Aeroporto do Futuro”.

1. Integração entre companhias aéreas e aeroportos, para compartilhamento de informações

Para oferecer serviço personalizado é preciso conhecer as demandas e necessidades dos passageiros. Uma vez que o crescimento dos serviços de autoatendimento diminuiu a interação das companhias aéreas com os clientes, é preciso que exista uma comunicação com os aeroportos e as equipes de solo.

2. Dispositivos móveis para melhorar os serviços

Os dispositivos mobile, como celulares e tablets, podem ser usados para self service check-in, além de rastreamento de bagagem, merchandising e controle de fluxo de passageiros. Na pesquisa, 39,9% dos viajantes disseram que usariam o celular para receber status de seu voo em tempo real e 36,7% usariam o aparelho para receber status de suas bagagens. Os agentes de viagens também podem utilizar o equipamento para adiantar o processo de check-in e otimizar o tempo de espera dos passageiros nas filas.

3. Redes sociais para otimizar a experiência do viajante

Segundo a pesquisa da Amadeus, 69% dos viajantes disseram que fazem uso das mídias sociais para buscar informações referentes o turismo. A média mundial é 65% e, no Brasil, 69% das pessoas recorrem a essa ferramenta. É preciso oferecer aplicativos e websites de acesso com dados sobre os processos da viagem, além de informações sobre destinos e formas de entretenimento.

4. Tecnologias de plataforma única nos aeroportos

Devido a uma escolha estratégica feita há muitos anos, a tecnologia usada pelos aeroportos é sempre desenvolvida localmente. No entanto, a ideia de se usar um software instalado apenas em um aeroporto para fins específicos se tornou ultrapassada e ineficiente. É necessária a integração das tecnologias em plataforma única, com foco em executar processos comuns a terminais externos e oferecer a possibilidade dos aeroportos compartilharem as melhores práticas e boas ideias.

Que tal saber mais sobre o assunto?
Clique aqui para acessar gratuitamente o estudo “Por Dentro do Aeroporto do Futuro” (em inglês).


Fonte: Blog 1 A amadeus

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